• Domingo, 28 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Moderfrota pode ganhar “fôlego novo” do governo


Sexta-feira, 6 de maio de 2011 - 09h31

As indústrias de máquinas e implementos agrícolas querem que o Programa de Modernização da Frota de Tratores e Implementos Agrícolas Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), criado em 2000, seja revigorado pelo governo federal. Na prática, o programa começou a perder espaço na preferência do produtor quando o Finame PSI passou a oferecer taxas de juros mais atraentes para aquisição de máquinas agrícolas, após o aperto na oferta de crédito em decorrência do agravamento da crise econômica mundial em 2008. Hoje, em Ribeirão Preto (SP), o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Celso Casale, entregará ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi um plano para tentar fazer com que o Moderfrota volte a ser atraente. A proposta prevê que as taxas de juros do Moderfrota, atualmente entre 7,5% e 9,5% ao ano, sejam reduzidas, já que a do PSI está em 6,5%. A recomendação da Abimaq é que a taxa seja reduzida para 3,5% para pequenos agricultores e 6% para a agricultura empresarial. Enquanto no mercado interno as empresas tentam ampliar a disponibilidade de recursos e a juros mais baratos, no âmbito internacional a Argentina segue chamado a atenção, principalmente das grandes exportadoras de tratores e colheitadeiras. Segundo estimativas da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), cerca de 2,5 mil unidades deixaram de ser exportadas para o vizinho do Mercosul desde que o governo argentino passou a impor barreiras às exportações brasileiras no início de 2010. A Argentina adotou em 2011 um sistema de licenças não automáticas para as importações de máquinas agrícolas brasileiras, e não tem emitido licenças solicitadas pelas fábricas no Brasil, o que na prática interrompeu o fluxo desses equipamentos para o mercado argentino. Segundo informações da Reuters, Milton Rego, vice-presidente da Anfavea, disse ontem durante a Agrishow que a medida fez com que deixassem de seguir para o parceiro do Mercosul 1.700 tratores e 800 colheitadeiras até o momento. Fonte: Valor Online. 5 de maio de 2011.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja