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É preciso investir mais em pasto, diz associação – Vaivém


Quinta-feira, 28 de abril de 2011 - 09h09

O Brasil precisa investir em pastos. Essa é uma das principais saídas para a pecuária elevar a produtividade do setor. A avaliação é de Eduardo Biagi, presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu). Apesar de ser uma entidade que busca o aprimoramento da genética animal no país, a ABCZ está com os olhos voltados também para o desenvolvimento da pecuária de corte, de leite e até das exportações de produtos e de tecnologia alcançados pelo país nos últimos anos. A demanda de carne será crescente nos próximos anos, devido ao aumento da população mundial e do crescimento de renda de países emergentes. Por isso, o país precisa se preparar para o fornecimento de grande parte dessa carne, segundo o presidente da ABCZ. E essa participação maior passa necessariamente pela recuperação das pastagens. A entidade pode, inclusive, fazer "uma grande campanha nacional para a recuperação dos pastos", diz Biagi. Para ele, em muitos casos "chega a ser um problema cultural". O mesmo produtor cuida bem da soja, mas não aduba os pastos. "Há uma razão para isso. Historicamente, os preços não eram favoráveis na pecuária e a oferta de crédito era muito ruim", diz ele. Além disso, é um investimento para vários anos, enquanto o retorno da soja ocorre em poucos meses. Biagi explica que as pesquisas têm avançado muito nesse setor e que hoje os produtores têm boas opções na renovação da pastagem. A renovação das pastagens é, inclusive, uma questão ambiental. Ao contrário de uma pastagem degradada, "a renovada serve para sequestrar carbono", afirma o presidente da entidade. Frango - O esperado retorno das vendas de frango após a Quaresma não se concretizou. As granjas paulistas comercializaram o quilo da ave viva a R$1,75 ontem, valor que não era registrado desde o dia 8 de novembro do ano passado, segundo pesquisa da Folha. Quanto cai Negociado a esse valor, o frango registra queda de 10,3% nos últimos 30 dias. Em março último, com o crescimento das demandas interna e externa, o quilo de frango vivo chegou a ser negociado a R$2,10. Vendas - A Agco, uma das principais produtoras de máquinas agrícolas, obteve vendas líquidas de US$1,8 bilhão no primeiro trimestre, 35% mais do que em igual período do ano anterior. Aquecido As vendas de colheitadeiras neste ano superaram em 37% as de igual período de 2010 na América do Norte. Na América do Sul houve queda de 1%. Já as de tratores cresceram 6% e 2%, respectivamente. Algodão - O algodão teve forte queda ontem. Na Bolsa de commodities de Nova York, o primeiro contrato recuou para US$1,81 por libra-peso, com queda de 3,3% em relação a segunda-feira. Cepea - Os indicadores de preços do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) registraram queda de 2,82% no mercado interno. O algodão foi negociado a R$3,21/libra-peso. Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 27 de abril de 2011.
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