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Problemas com logística diminuem lucro de sojicultores no PR


Terça-feira, 29 de março de 2011 - 09h20

Locais de armazenamento do grão estão com capacidade esgotada. Este ano, a alta produtividade da soja no Paraná e os contratos antecipados estão garantindo renda acima da média. Porém, essa euforia diminui quando começa o transporte do grão. Em Londrina (PR), locais de armazenamento de soja estão com a capacidade esgotada. A produção do grão no Estado saltou para 15 milhões de toneladas nesta safra, o que representa 5% mais do que a região colheu no verão passado. As cooperativas paranaenses, que recebem a maior parte da safra, contabilizam um saldo positivo quando o cálculo fica da porteira para dentro. O produtor que se antecipou e conseguiu travar esses custos está vendo que a soja, assim como a matéria-prima que ele usa para travar a produção e os insumos de uma maneira geral ficaram com um preço aquém. O produtor ganhou de três maneiras: no custo de produção, na produtividade, e no preço médio de venda que foi recebido - explica o gerente de comercialização da Cooperativa Integrada, João Bosco. A colheita se encontra em fase final, e, por enquanto, a média do Estado é 3,26 mil quilos por hectare, ou 54 sacas. São 15 sacas a mais do que a última safra. O custo operacional da lavoura ficou entre 23 e 27 sacas. O preço médio da saca está em R$44, mas alguns produtores chegaram a travar o preço a R$47. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), 40% da safra foram comercializadas de forma antecipada. Porém, se produção e produtividade são celebradas, o presidente do Sindicato Rural de Londrina, Narciso Pissinatti, diz que a rentabilidade real sofre a influência negativa da logística deficitária do país. Os municípios de uma forma geral sofrem com a falta de boas estradas rurais. Às vezes, um caminhão que levaria 12 toneladas acaba saindo com oito. Então vai ter mais frete, mais custo. Quando vai para o porto, ele encontra as filas. Além disso, o custo é diário, é difícil você mensurar, mas tudo sobra para quem produz. Nós temos um porto também que com chuva não "enche" um navio, nós temos a dificuldade com o dólar subvalorizado, o real fora da realidade. Tudo isso prejudica - conclui. Fonte: Canal Rural. Por Katia Baggio. 28 de março de 2011.
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