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Commodities Agrícolas


Sexta-feira, 4 de março de 2011 - 09h16

Incêndio na Flórida - Um incêndio que atinge a região central da Flórida - e já queimou quase 6,5 mil hectares - pode prejudicar a safra de laranja do segundo maior produtor do mundo. Segundo a Bloomberg, o fogo está reduzindo a umidade do solo em algumas áreas de cultivo e é possível que o rendimento dos pomares seja menor na safra que começa em outubro. Em fevereiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua estimativa de produção para 138 milhões de caixas, ante a previsão de 140 milhões, de janeiro, devido ao clima frio e seco que atingiu a Flórida. Ontem, os contratos para maio fecharam a US$1,763 por libra-peso, alta de 105 pontos. No Brasil, a caixa para indústria fechou o dia a R$15,00, segundo o Cepea/ESALQ. Agressividade chinesa - Diante do sentimento de que o abastecimento global será limitado devido ao forte aumento da demanda chinesa, os preços de algodão na bolsa de Nova York fecharam em alta pelo terceiro dia consecutivo nesta semana. Os contratos com vencimento em maio terminaram a quarta-feira cotados a US$2,006 por libra-peso, com ganho de 700 pontos. Segundo a Bloomberg, analistas têm informado que a China segue ativa no mercado na compra de algodão e com uma agressividade nunca vista antes. “O suprimento segue apertado e os compradores ainda encontram dificuldades em obter algodão nesta temporada”, disse Han Sung Min, operador da Korea Exchange Bank Futures. No Brasil, o indicador Cepea/ESALQ para o algodão ficou em R$3,9952 por libra-peso, alta de 0,19%. Chuvas no Brasil e EUA - Os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago ontem sustentados por previsões climáticas negativas para as safras do Brasil e dos Estados Unidos. Ontem, os contratos com vencimento em maio terminaram cotados a US$13,9425 por bushel, em alta de 19 centavos de dólar, a segunda consecutiva nesta semana. Segundo a Bloomberg, meteorologistas americanos esperam que fortes chuvas atinjam as lavouras brasileiras durante os próximos dias, atrapalhando os trabalhos de colheita e elevando a possibilidade de perdas na produtividade. Já nos EUA, a expectativa é de que as chuvas atrasem o plantio da soja, o que contribuiu com a alta de ontem. No Paraná, a saca foi negociada ontem a R$44,80, em alta de 0,2% segundo o Deral/Seab. Realização de lucros - Um movimento de realização de lucros derrubou ontem os contratos futuros do milho no mercado americano. Na bolsa de Chicago, os papéis com entrega em maio fecharam o dia com recuo de 14 centavos de dólar, ou 1,9%, a US$7,2150 por bushel. A queda dos contratos prevaleceu diante de um cenário de preocupação em relação à oferta mundial do cereal - o que, de acordo com alguns analistas, deverá voltar a nortear o humor do mercado nos próximos dias. “A questão determinante ainda é a equação de demanda e oferta do milho”, resumiu o analista Joel Karlin, da Western Millingem, em entrevista à Dow Jones Newswires. No mercado doméstico, o indicador ESALQ/BM&FBovespa para a saca de 60 quilos do cereal ficou em R$30,96, com queda diária de 0,84%. Fonte: Valor Econômico. 3 de março de 2011.
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