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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 2 de março de 2011 - 09h46

Reação modesta - Os contratos futuros do café arábica subiram ontem no mercado de Nova York, rompendo a marca dos US$2,70 por libra-peso, alta mais uma vez motivada pelo cenário de oferta escassa do grão. Apesar disso, analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires disseram que são necessárias notícias “mais dramáticas” para elevar a cotação a patamares mais altos. "Precisamos de notícias mais sólidas", disse à agência Tom Mikulski, estrategista-sênior da Lind-Waldock. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em maio ficaram em US$2,717 por libra-peso, com alta de 390 pontos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ESALQ para a saca de 60 quilos de café ficou em R$523,8, com alta de 1,54%. O grão fecha fevereiro com alta de 14,22%. Mais uma alta - Os contratos futuros do algodão registraram ontem limite de alta na bolsa de Nova York, pelo segundo pregão consecutivo. Segundo alguns analistas ouvidos pela Bloomberg, o resultado se deveu a especulações de que a demanda global pela fibra continuará atrás da oferta. A produção da China, o maior importador mundial, recuou 6,3% no ano passado, para 5,97 milhões de toneladas, segundo o Bureau de Estatísticas do governo americano. Com isso, os papéis para maio, negociados na bolsa de Nova York, ficaram em US$1,9123, com valorização de 700 pontos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ESALQ para a libra-peso ficou em R$3,9861, com alta diária de 0,03%. No fechamento do mês de fevereiro, a commodity acumulou alta de 11,25%. Realização de lucros - Os contratos futuros da soja sucumbiram ontem à realização de lucros diante de perspectivas positivas de safra em países produtores, como Brasil e Argentina. Na bolsa de Chicago, os papéis com vencimento em maio ficaram em US$13,6475 por bushel, com queda de 10,25 centavos de dólar. Em entrevista à Dow Jones Newswires, John Kleist, analista-sênior da ebottrading.com, afirmou que, apesar do resultado de ontem, o cenário continua de preços altos para a soja no longo prazo, dada a expectativa de oferta limitada no fim do ano e a necessidade de manter a competitividade em relação ao milho e ao algodão. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ para a saca de 60 quilos ficou em R$46,87, com alta de 0,58%. No mês, a queda de 5,6%. Reversão de tendência - Os contratos futuros do milho encerraram o pregão de ontem em alta no mercado americano, revertendo as perdas do início do dia com a reação da demanda internacional. Na bolsa de Chicago, os papéis com vencimento em maio encerraram a US$7,31 por bushel, com alta diária de 9 centavos de dólar. “Isso mostra que ainda se trata de um mercado ditado pela força da demanda", disse Jason Roose, analista da U.S. Commodities em Des Moines, em entrevista à Dow Jones. Segundo ele, as incertezas em relação à safra de milho do México também deram suporte aos preços. No mercado doméstico, o indicador ESALQ/BM&FBovespa para a saca de 60 quilos ficou em R$31,02, queda de 0,05%. Dessa forma, o milho encerra o mês com desvalorização de 3,41%. Fonte: Valor Econômico. 1 de março de 2011.
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