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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 - 09h34

A erosão continua - Os mesmos movimentos financeiros que levaram a uma liquidação de contratos de café e provocaram forte queda dos preços da commodity na quarta-feira na bolsa de Nova York se repetiu ontem e ampliou as perdas. E a envergadura das baixas foi similar. Se na quarta os contratos com vencimento em maio caíram 490 pontos, ontem recuaram 480 pontos e fecharam a US$2,6465 por libra-peso. Traders consultados pela agência Dow Jones Newswires classificaram o movimento como corretivo. “O mercado precisa respirar um pouco”, disse Drew Geraghty, broker da ICAP Futures. No mercado doméstico, o indicador do Cepea/ESALQ para a saca de 60 quilos do café arábica posto na cidade de São Paulo recuou 0,6%, para R$513,41. No mês, a alta ainda chega a 11,95%. De olho na África - A crise política na Costa do Marfim, maior produtor e exportador mundial de cacau, continua ditando os rumos das cotações internacionais da commodity, conforme relato da agência Dow Jones Newswires. Após tocarem novas máximas em 32 anos no meio da semana - em termos nominais, como realçou um especialista ao Valor -, houve leve retração na quinta-feira na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio encerraram a sessão negociados a US$3.625 por tonelada, em queda de US$6. Na terça e na quarta-feira, o ganho acumulado foi de US$132. Em Ilhéus e Itabuna, na Bahia, a arroba da amêndoa subiu para R$93, em média, segundo informações divulgadas pela Central Nacional de Produtores de Cacau. Safra da Flórida - As especulações sobre a real safra de laranja da Flórida novamente mexeram com o mercado de suco de laranja na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em maio encerraram a quinta-feira valendo 180,55 centavos de dólar por libra-peso, alta de 570 pontos. De acordo com a Bloomberg, as cotações subiram ao maior nível desde abril de 2007. O motivo foi a especulação de que os prejuízos na lavoura da Flórida foram mais severos do que estimou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. “Todos estão apostando que o USDA vai reduzir a contagem de caixas novamente”, disse Jimmy Tintle, analista da Transworld Futures. No mercado interno, a caixa da laranja para a indústria fechou estável em R$15, segundo Cepea/ESALQ. Influência do petróleo- Pelo terceiro pregão consecutivo nesta semana, os preços do algodão fecharam em baixa nas bolsas de Nova York. Os contratos com vencimento em maio terminaram a quinta-feira cotados a US$1,7723 por libra-peso, em queda de 700 pontos. Analistas consultados pela Bloomberg disseram que o aumento dos preços do petróleo pode influenciar negativamente a recuperação da economia mundial e consequentemente derrubar a demanda por matérias-primas. “A situação da Líbia está deixando o mercado nervoso e fazendo os preços do petróleo disparar”, afirmou Mike Stevens, operador da Mandeville. No mercado interno os preços subiram. O indicador Cepea/ESALQ fechou o dia a R$3,9845 por libra-peso, com leve valorização de 0,19%. Fonte: Valor Econômico. 25 de fevereiro de 2011.
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