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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 - 09h34

Sem NY, com Dubai - Com a bolsa de Nova York fechada em razão de um feriado nos Estados Unidos (Dia do Presidente) e boa parte dos players mais relevantes do mercado reunidos na grande conferência mundial do açúcar de Dubai, restou ontem à bolsa de Londres o papel de principal referência global para os preços da commodity. Houve queda, em parte motivada pela expectativa de incremento das exportações brasileiras, segundo a agência Dow Jones Newswires, mas o volume de negócios foi tão pequeno que o movimento perdeu relevância. Os contratos com vencimento em agosto fecharam a US$701,50 por tonelada, US$1,10 a menos que na sexta-feira. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ para a saca de 50 quilos do açúcar cristal negociada em São Paulo caiu 0,41%, para R$74,56. Produção retida - Os preços do café voltaram a subir ontem na bolsa de Londres, renovando as máximas em dois anos e meio. Ontem, os contratos para maio fecharam a US$2.387 por tonelada, com ganho de US$50 sobre o pregão anterior. Analistas ouvidos pela Bloomberg disseram que os produtores do Vietnã, líder mundial em café robusta, estão segurando a oferta diante da expectativa de que os preços subam ainda mais. “Como não há sinais de queda nos preços, os produtores do Vietnã retraem a oferta”, disse Andrea Thompson, analista da Belfast à Bloomberg. Em Nova York não houve pregão devido ao feriado do Dia do Presidente. No Brasil, o indicador Cepea/ESALQ o indicado para o café arábica fechou o dia valendo R$512,99 por saca, queda de 0,01%. Incertezas à vista - Os contratos de cacau negociados na bolsa de Londres encerraram em alta ontem, e maio atingiu 2.286 libras esterlinas por toneladas, com variação positiva de 23 libras. Os preços foram impulsionados por preocupações crescentes com a situação política na Costa do Marfim. O país africano é o maior produtor mundial da amêndoa. Segundo fontes ouvidas pela Dow Jones Newswires, “produtores, traders e outras pessoas estão sendo afetados pelo acesso restrito ao comércio e às finanças”. O temor é que as restrições sejam durem até o início da colheita, em abril. “Os fornecedores de cacau estão sujeitos a incertezas, e não importa o quanto colham”. Em Ilhéus e Itabuna, na Bahia, a arroba saiu, em média, por R$90, segundo a Central Nacional dos Produtores de Cacau. Colheita x preços - Diferentemente do que aconteceu em quatro das últimas cinco safras, os preços do milho no mercado disponível brasileiro permanecem firmes apesar do início da colheita, segundo destacou a Céleres. Conforme a consultoria, a colheita da safra de verão 2010/11 atingiu 10,7% da área plantada total, 1,7 ponto percentual a menos que na mesma época do ano passado, sobretudo por causa das chuvas em algumas regiões produtoras. É claro que a pressão sobre as cotações domésticas cresceu com a colheita, e a Céleres prevê que ela poderá aumentar com mais vigor quando metade da produção estiver colhida. Na sexta-feira passada, a saca de 60 quilos do cereal saiu por R$27,50 em Uberlândia (MG), R$25,50 em Cascavel (PR) e Pass o Fundo e R$28,50 em Chapecó (SC). Fonte: Valor Econômico. 22 de fevereiro de 2011.
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