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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 - 09h57

Preocupações à vista - O contrato futuro do café arábica encerrou o dia a US$2,6885 por libra-peso na bolsa de Nova York, com alta de 725 pontos. Segundo especialistas, as preocupações contínuas com a oferta limitada do grão, somada à greve de caminhões na Colômbia, continuaram a sustentar os preços no mercado internacional. O país é um grande produtor mundial. “Os fundamentos continuam inalterados”, disse um analista da Newedge à Dow Jones Newswires. “Além disso, vendas limitadas do setor representam pouca resistência para especuladores, então a tendência permanece altista”. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ESALQ para a saca de 60 quilos do café ficou em R$505,33, com alta diária de 0,6 %. No mês, a commodity já acumula valorização de 10,19%. Acima de US$2,00 - Os preços do algodão superaram ontem o patamar de US$2,00 por libra-peso pela primeira vez na história da bolsa de Nova York. Diante da recuperação econômica mundial, após a maior crise desde o final da Segunda Guerra Mundial, as indústrias têxteis, especialmente as chinesas, têm elevado sua demanda por fibras. Segundo a Bloomberg, as exportações chinesas de vestuário cresceram 34% em janeiro para US$13,38 bilhões, enquanto os estoques monitorados pela bolsa encolheram 84% desde junho. Os contratos com vencimento em maio fecharam a quinta-feira cotados a US$2,0193 por libra-peso, com ganhos de 700 pontos. O mercado interno acompanhou a bolsa americana e subiu. O indicador Cepea/ESALQ fechou a R$3,9577 por libra-peso, em alta de 0,76%. Reversão de tendência - A retomada das exportações e as especulações de que a China considera aliviar os impostos sobre importações animaram o pregão do milho na quinta-feira, fazendo com que os papéis encerrassem em alta e revertessem as perdas dos dias anteriores. “Além disso, muitos traders esperavam que a correção (de preços) continuasse, mas os fundamentos de oferta e demanda são impossíveis de ignorar agora”, disse Frank Cholly, analista-sênior da Lind-Waldock, em entrevista à Dow Jones. Em Chicago, os contratos para maio fecharam a US$7,23 por bushel, alta de 22 centavos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ BMF&Bovespa para a saca de 60 quilos fechou a R$31,45, com queda de 0,94%. No mês, a commodity acumula desvalorização de 2,05%. Novo fôlego - Os contratos futuros do trigo fecharam em alta, no pregão de quinta-feira, com a retomada da demanda internacional e preocupações renovadas com o clima em regiões produtoras no Hemisfério Norte. Na bolsa de Chicago, os papéis com entrega em maio fecharam o dia a US$8,8350 por bushel, com alta diária de 14 centavos de dólar. Em Kansas, que comercializa o trigo americano de melhor qualidade, contratos com o mesmo vencimento fecharam a US$9,64, alta de 23,25 centavos de dólar. “O período de realização de lucros dos últimos dias já passou”, afirmou Jerry Gidel, analista da North America Risk Management Services, à Dow Jones. No mercado doméstico, o preço médio da saca de 60 quilos do trigo ficou em R$25,75, com variação positiva de 0,23%, segundo informou o Deral. Fonte: Valor Econômico. 18 de fevereiro de 2011.
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