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Economia verde: ampliação de investimentos atrelados à agenda ESG


Sexta-feira, 9 de setembro de 2022 - 16h30

Foto: Shutterstock


Com o avanço dos meios de comunicação, fica evidente quais empresas buscam o desenvolvimento sustentável, levando investidores e consumidores a darem preferência a essas organizações.


A economia verde se tornou um fator de relevância para investimentos. Trata-se de um modelo econômico que busca o bem-estar social e reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica, tendo como principais características:


Eficiência no uso de recursos;


Baixa emissão de carbono;


Busca pela inclusão social.


Apesar dessa preocupação ter ganhado notoriedade nos tempos atuais, esse assunto vem sendo discutido há décadas, o que levou o Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e instituições financeiras a determinarem uma forma de se avaliar as empresas quanto à sustentabilidade, a fim de criar uma métrica que facilite a decisão dos investidores que priorizam essas companhias e ajudar as empresas a se adequarem a essa demanda. Essas métricas foram definidas em 2004 como agenda ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), traduzindo para o português, ambiental, social e governança.


A agenda ESG estabelece o grau de comprometimento de uma empresa, independentemente do setor em que atua, quanto às questões ambientais e sociais.


Os critérios da agenda ESG começaram a ser adotados na Bolsa de Valores Brasileira (B3) em 2012. Em setembro de 2020, para ampliar o portifólio de índices ESG, a B3 em parceria com a S&P Dow Jones lançou o índice S&P/B3 Brasil ESG, utilizando os critérios ESG para selecionar as empresas para a sua carteira. O BTG Pactual também lançou um fundo de índice, chamado ESGB11, que considera os critérios do ESG.


No cenário internacional, a agenda ESG também está sendo implementada. Em 2020 a gestora de ativos BlackRock, que possui mais de US$6 trilhões em carteira, passou a utilizar os critérios ESG em suas análises de risco.


A pesquisa realizada pelo banco americano J. P. Morgan mostrou que, em 2020, os ativos que seguiram os critérios ESG alcançaram US$45 trilhões.


O avanço do tema da agenda ESG mostra a relevância de sustentabilidade, social e ambiental e que a tendência para as empresas e instituições que não se adequarem a esses critérios é perder relevância.


Referências


EMBRAPA. Ampliação de investimentos atrelados à agenda ESG. 2022. Disponível em: https://www.embrapa.br/en/visao-de-futuro/sustentabilidade/sinal-e-tendencia/ampliacao-de-investimentos-atrelados-a-agenda-esg. Acesso em: 15 jul. 2022.


PORTAL DA INDÚSTRIA. Economia Verde. Disponível em: https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia-verde/. Acesso em: 15 jul.


TORRENTE, Andrea. Por que o investimento verde, raridade no Brasil, é o futuro das aplicações. Gazeta do Povo. Curitiba. 8 set. 2020. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/investimento-verde-futuro-aplicacoes/. Acesso em: 15 jul. 2022.


UN GLOBAL COMPACT. ESG. 2021. Disponível em: https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg. Acesso em: 15 jul. 2022.



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