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Perspectivas para 2008


Segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 - 08h55

Ao longo de 2007, os preços dos produtos lácteos no mercado internacional apresentaram altas expressivas. Entretanto, apesar dos preços aquecidos, a demanda permaneceu elevada. Apenas a partir de setembro foi possível observar uma tendência de baixa nas cotações. PREÇOS No prazo de dois anos, entre o início de 2006 e o início de 2008, o preço médio do leite em pó no mercado europeu dobrou, mas as vendas resistiram, de acordo com dados da FAO (órgão das Nações Unidas para questões relacionadas à alimentação e agricultura) e USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Em 2007, a cotação média do leite em pó foi de US$3.025,00/t, no início do ano, para US$4.525,00/t ao final de dezembro, e chegou a ser cotado em US$5.600,00/t em setembro. Na primeira semana de 2008, o leite em pó esteve cotado em US$4.475,00/t. RENDA PER CAPITA À sombra de uma possível recessão na economia norte-americana, falar sobre melhoria de renda é arriscado. Porém, as economias emergentes foram responsáveis por boa parte do cenário favorável em 2007. De acordo com a FAO, o aumento na renda per capita de países como a China (9,5%), Rússia (7%), do Sudeste Asiático (3% a 4%), Argélia (3%) e México (3%) – todos importadores de peso – foi um dos fatores de sustentação dessa alta nos preços. CONSUMO As mudanças nos padrões de consumo também ajudaram. Em países em desenvolvimento, há uma tendência de aumento no consumo de produtos básicos, entre eles os lácteos, sobretudo com o deslocamento da população da zona rural para as cidades. Programas governamentais de subsídio à importação, que minimizam o impacto da alta dos preços dos produtos lácteos no mercado internacional, evitaram quedas significativas no consumo de alguns países. PERSPECTIVAS Pode-se observar que inúmeros fatores permitiram a sustentação do mercado em 2007. Esse cenário, entretanto, pode não ter a mesma força em 2008. Caso o temor de recessão nos Estados Unidos se concretize, com a conseqüente desaceleração da economia mundial, há risco de queda no ritmo de alta no consumo de lácteos.
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