De maneira geral, com as chuvas mais regulares, as condições das pastagens estão melhores no Brasil Central e Centro Sul.
Este fato contribui para o aumento da produção de leite e diminui a necessidade de suplementação concentrada dos animais nos sistemas a pasto.
No Sul do país, a expectativa é de queda a estabilidade na produção de leite em curto prazo, contrapondo os aumentos nas demais regiões.
Na região Sudeste, as quedas nos preços do leite ao produtor variaram entre 1,7% no Rio de Janeiro e 4,1% no Espirito Santo.
No Sul do país, os recuos giraram em torno de 3,0% no pagamento de novembro, em relação ao pagamento anterior.
Para o pagamento de dezembro (produção de novembro), a expectativa é de queda no preço do leite ao produtor.
Além do aumento da produção, a demanda por lácteos, em especial por leites fluídos, diminui no final de ano, com as férias e festas.
Nenhum laticínio acredita em alta dos preços ao produtor nos próximos dois pagamentos.
Nas regiões Sul e Sudeste, respectivamente, 94,0% e 92,0% dos laticínios apontam queda de preço em dezembro.
Para o pagamento de janeiro do ano que vem, persiste a pressão de baixa.
Primeiro bimestre de 2024 registra maior volume importado de lácteos desde 2003
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