As altas para o produtor de leite no pagamento de setembro (produção de agosto) foram as menores desde o início do ano.
O mercado sinaliza para estabilidade em curto prazo.
SUDESTE E CENTRO-OESTE
Em Minas Gerais o produtor recebeu, em média, R$0,885 por litro de leite em setembro. Um aumento de 0,9% em relação ao pagamento anterior.
O estado ainda sofre com a falta de chuva em algumas regiões, como é o caso do Triângulo Mineiro.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a captação caiu em 40,0% das empresas pesquisadas.
Em muitos casos a queda no volume chegou a mais de 5,0% frente ao mês anterior.
A expectativa é de recuperação da produção a partir de meados de outubro. Até lá o mercado deve seguir firme, mas não são esperados aumentos significativos de preço.
Em São Paulo, o preço médio ao produtor subiu 0,6% no pagamento de setembro. Mercado praticamente estável em relação a agosto.
O produtor paulista recebeu, em média, R$0,910 por litro. Para o leite de qualidade, os valores
ultrapassaram R$1,05/litro nas regiões de Avaré, Campinas e São Carlos.
Para o próximo pagamento, 81,0% dos laticínios consultados (aproximadamente 65,0% do volume pesquisado no estado) apontam para manutenção do preço do leite ao produtor. Os 19,0% restantes falam em aumento.
No mercado spot, os valores mínimo (R$0,90/litro) e máximo (R$1,05/litro) recuaram. Sinal de que o movimento de alta pode estar perdendo força.
Em Goiás o produtor recebeu, em média, R$0,891 por litro de leite.
A concorrência entre as indústrias, devido a menor oferta, deve manter o mercado firme até pelo menos o próximo pagamento.
SUL
No Sul a safra deu as caras, mas a recuperação na produção foi tímida.
No Rio Grande do Sul e no Paraná o preço do leite subiu, respectivamente, 1,0% e 0,4% em setembro na comparação com o pagamento anterior.
Em Santa Catarina houve ligeiro recuo. O preço ao produtor caiu 0,2% no período.
Quedas não estão descartadas para o pagamento de outubro.
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