Mercado firme em todo o país

A oferta de leite está menor e os preços ao produtor subiram em todas as bacias pesquisadas. Em curto prazo, a expectativa é de mercado firme no país. SUDESTE E CENTRO-OESTE Em Minas Gerais a alta foi de 2,0% em relação ao pagamento de julho. O preço médio ficou em R$0,878 por litro. Em algumas regiões de Minas não chove há trinta dias e as condições das pastagens são ruins. Em 60% dos laticínios consultados, o volume de leite foi menor em julho em relação a junho, sendo que no restante a captação ficou estável. Os volumes parciais de agosto não mostram recuperação em boa parte do estado. Em São Paulo, os preços médios subiram menos (1,4%), mas é evidente a concorrência entre as indústrias. O produtor paulista recebeu, em média, R$0,904 por litro, com os valores máximos chegando a R$1,070. Para o próximo pagamento, 75% das empresas falaram em manutenção para o produtor. Nos demais laticínios os preços devem subir. Em Goiás a forte concorrência fez o preço do leite subir aproximadamente 4,0%. Foi o maior aumento entre os estados do Centro-Sul. A menor produção em Goiás nesta entressafra deve manter o mercado firme. SUL Na região Sul, a safra este ano virá mais tarde. Em boa parte dos laticínios o volume de leite ficou igual ou subiu ligeiramente nos últimos meses. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná, o preço médio do leite teve alta, respectivamente de, 1,9%, 1,6% e 1,1% no pagamento de agosto. NORDESTE No Nordeste, a entressafra chegou e a produção diminuiu na maioria dos estados. “Na região Sul, a safra este ano virá mais tarde.” Em alguns laticínios o volume de leite captado caiu pela metade. No pagamento de agosto, o preço do leite subiu entre 1,2%, na Bahia e 5,0% no Ceará.
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