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Scot Consultoria

Mercado do leite pode estabilizar em curto prazo


Sexta-feira, 1 de julho de 2011 - 18h10

A queda de preço na ponta final da cadeia reflete a menor demanda por lácteos nas últimas semanas. Na região Sul, a oferta de leite começou a aumentar, ainda que ligeiramente. Estes dois fatores devem mexer com o mercado do leite em curto prazo. No pagamento de junho, os preços subiram, mas algumas empresas já falam em estabilidade para o pagamento seguinte. SUDESTE Em Minas Gerais, o preço do leite subiu 2,5% no pagamento de junho, referente à produção de maio. O produtor mineiro recebeu, em média, R$0,853 por litro. A produção no estado segue sentindo os efeitos do frio e da alimentação mais cara. Em 58% das empresas pesquisadas o volume captado diminuiu e nos 42% restantes a captação ficou estável em relação ao mês anterior. Aproximadamente 75% dos laticínios acreditam em manutenção das cotações para o próximo pagamento, enquanto 25% trabalham com possibilidade de alta. Em São Paulo, o leite também subiu. A alta para o produtor foi de 1,9% frente ao pagamento anterior. A captação ficou estável em 45% das empresas consultadas e caiu em 45% delas. Nos 10% restantes o volume captado foi maior. Este fato está relacionado à suplementação do rebanho nas bacias mais tecnificadas do estado. Por fim, no Sudeste, a possibilidade de o mercado estabilizar está mais associada às quedas de preço no varejo (menos demanda). Do lado da oferta, ainda há uma forte concorrência entre as empresas. GOIÁS Em Goiás o preço do leite subiu 3,5% em relação ao pagamento anterior. Os efeitos do clima são maiores nesta bacia em função do sistema produtivo, predominantemente a pasto. O preço médio no estado está em R$0,830/litro. SUL No Sul do país, a produção deu sinais de recuperação, graças às pastagens de inverno. Em Santa Catarina o volume de leite captado aumentou em 100% dos laticínios pesquisados e o preço caiu 0,2% no pagamento de junho. No Rio Grande do Sul e no Paraná a captação também foi maior e o movimento de alta perdeu força. O leite subiu 0,6% no Rio Grande do Sul e 1,7% no Paraná. É preciso considerar que nestes estados a pressão dos produtos importados é maior.
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