A concorrência entre os laticínios, em função da menor oferta de leite, refletiu em alta dos preços ao produtor. Em algumas regiões o leite subiu mais de 10% desde o início do ano e a expectativa é de mercado firme pelo menos nos próximos dois meses.
SUDESTE
Em Minas Gerais, o preço do leite subiu 3% no pagamento de abril, referente à produção de março. Em média, o produtor recebeu R$0,789/litro.
Em 40% das empresas pesquisadas o volume captado em março foi menor. As quedas chegaram a 10% na comparação com fevereiro.
A disputa pelo leite pode ser observada através da alta no mercado spot. Os maiores valores verificados para o leite comercializado entre as indústrias chegaram a R$1,10/litro no estado.
Em São Paulo a alta para o produtor também foi de 3%.
O preço médio é o maior vigente no país, R$0,839/litro, 2,9% acima da média nacional (figura 1).
Para o próximo pagamento, a ser realizado em meados de maio, a expectativa é de alta em 65% das empresas consultadas no estado. O preço deve subir entre R$0,02 e R$0,05 por litro.
No Sudeste, destaque para o Rio de Janeiro, onde o produtor recebeu no pagamento de abril R$0,823/litro (preço médio).
GOIÁS
Em Goiás o preço do leite subiu 5,3% em relação ao pagamento anterior.
O preço médio no Estado está próximo dos R$0,80/litro.
Nas regiões de Catalão, Rio Verde e Goiânia, os valores máximos, com bonificação por qualidade e volume, foram respectivamente, R$0,82, R$0,85 e R$0,92 por litro.
Em curto prazo a expectativa é de mercado firme.
SUL
No Sul do país a queda no volume de leite captado foi unânime entre os laticínios.
“No Sul do país a queda no volume de leite captado foi unânime entre os laticínios.”
Dessa forma o preço do leite ao produtor subiu 2,2% em Santa Catarina, 2,4% no Paraná e 3,1% no Rio Grande do Sul.
Considerando a média dos três estados, o produtor está recebendo 8,5% mais que em igual período do ano passado.
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