Os últimos meses foram marcados por fortes chuvas que prejudicaram a produção de leite e a logística em algumas regiões produtoras.
Este fato deu sustentação ao mercado, mesmo diante da demanda patinando neste início de ano.
SUDESTE
No Sudeste, o preço do leite ficou praticamente estável no pagamento de janeiro, que diz respeito à produção de dezembro/10.
Em Minas Gerais, o aumento não chegou a 0,5% na comparação com o pagamento anterior. O produtor recebeu, em média, R$0,739/litro.
Em mais da metade dos laticínios pesquisados a captação de leite se manteve estável e em pelo menos 20% das indústrias houve queda no volume de leite captado.
Os fatores estão ligados às chuvas e também ao custo maior da alimentação.
Em São Paulo o preço médio do leite ficou em R$0,781/litro.
O preço no estado é o mais alto no país, variando entre R$0,61 e R$0,87 por litro, conforme volume e qualidade do leite produzido.
Para o próximo pagamento a tendência é de estabilidade, segundo 70% das empresas consultadas.
SUL
No Rio Grande do Sul, o cenário foi o oposto. A seca acabou comprometendo a produção, em especial no sul do estado.
Dessa forma, o preço do leite subiu 1,1% em relação ao pagamento anterior.
O produtor gaúcho recebeu, em média, R$0,712 por litro.
Em Santa Catarina houve alta de 0,6% e no Paraná o preço do leite caiu em média, 1% no período analisado.
A expectativa é de estabilidade para o pagamento a ser realizado em meados de fevereiro.
Goiás
Em Goiás o produtor está recebendo 10% mais que no mesmo período de 2010, considerando os valores corrigidos pelo IGP-DI.
A captação aumentou em dezembro, mas o incremento ficou abaixo de 5%. O preço do leite caiu 0,4% no pagamento de janeiro.
NORDESTE
No Nordeste, a queda do preço do leite variou de 0,7% na Bahia até 4% no Ceará. O início da safra pressionou negativamente os preços na região.
Em Alagoas, o produtor recebeu, em média, R$0,748/litro. A expectativa é de recuo no próximo pagamento.
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>