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Mercado já sinaliza estabilidade no


Sexta-feira, 31 de julho de 2009 - 10h34

O mercado do leite se manteve em alta e, no pagamento de julho, o preço ao produtor subiu em praticamente todas as regiões do País. Confira a seguir um resumo do mercado do leite nas principais regiões produtoras. SUDESTE O preço do leite pago ao produtor foi reajustado em 9% em Minas Gerais. No pagamento de julho, referente à produção de junho, o produtor recebeu, em média, R$0,752/litro. Veja a figura 1. Em geral, a captação segue em baixa, mas em algumas regiões a produção começou a se estabilizar ou até mesmo a aumentar. As recentes altas no preço do leite têm animado os produtores que investiram mais na alimentação das vacas. Em cerca de 40% dos laticínios pesquisados no Estado, o volume captado ficou estável. Mas em 18% o volume coletado já foi maior em relação ao mês anterior. No mercado “spot” (leite comercializado entre as indústrias), os negócios ocorreram a R$0,84/litro em julho, queda de 2,3% em relação a junho. Para o próximo pagamento, 62% dos laticínios acreditam em alta no preço ao produtor, enquanto que os 38% restantes já falam em estabilidade. Em São Paulo o reajuste foi de 9,3% em relação ao último pagamento. O produtor recebeu, em média, R$0,830/litro. O atual valor está R$0,02/litro acima do verificado no mesmo período de 2008, quando o produtor recebeu, em média, R$0,81/litro, em valores nominais. Veja a figura 2. A captação de leite no Estado ficou estável em quase 80% dos laticínios pesquisados. Com isso, o movimento de alta vai perdendo força. Para o próximo mês, 82% das empresas falam em estabilidade de preço ao produtor. O aumento relativo na produção fez o preço do leite “spot” recuar quase 4% em São Paulo. Em julho, os negócios ocorreram, em média, a R$0,89/litro. A maior média foi verificada no Espírito Santo, R$0,89/litro, alta de 12,7% em relação ao pagamento anterior. CENTRO-OESTE A pressão do lado da oferta está mais acentuada na região Centro-Oeste do País. Em Goiás, em aproximadamente 65% dos laticínios a captação foi menor e a concorrência segue acirrada. No pagamento de julho o produtor goiano recebeu, em média, R$0,739/litro, alta de 3,9% em relação ao mês anterior. A menor oferta de leite para a indústria, ao contrario de São Paulo e Minas Gerais, fez o preço do leite “spot” subir. A alta foi de quase 6% e os negócios ocorreram por volta de R$0,88/litro em julho. No Mato Grosso do Sul a cotação média do leite ao produtor ficou em R$0,613/litro (aumento de 6,5% em relação ao pagamento realizado em junho) e, no Mato Grosso, a alta foi de 5%, sendo que o preço médio foi de R$0,628/litro. SUL A estiagem ocorrida entre abril e maio no Sul do País fez o produtor antecipar a suplementação dos animais. Agora, em muitas propriedades as silagens já estão no fim e os produtores estão tendo que correr atrás de outras fontes de alimentação nesta entressafra. Além disso, as geadas ocorridas na região prejudicaram, de certa forma, o desenvolvimento das pastagens de inverno. Dessa forma, a produção que geralmente começa a se estabilizar antes na região Sul, este ano atrasou um pouco. Em Santa Catarina, até então, os preços médios vinham se mantendo abaixo dos valores praticados nos Estados vizinhos. Veja a figura 3. No pagamento de julho, no entanto, foi observado reajuste de 14% no Estado. O produtor catarinense recebeu, em média, R$0,763/litro. Para o próximo pagamento, a tendência é de estabilidade para quase 70% das indústrias consultadas. No Paraná, o aumento para o produtor foi de 10%. A cotação média do leite alcançou R$0,817/litro, a maior da região. Por fim, no Rio Grande do Sul o reajuste em julho ficou em torno de 9,6% e o produtor recebeu, em média, R$0,745/litro.
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