Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em outubro o Brasil importou US$45,2 milhões em produtos lácteos.
Na comparação com o mês anterior (setembro), as importações aumentaram 32,3%. Naquele mês, as compras totalizaram US$34,2 milhões.
O volume também aumentou na mesma proporção. Passou de 7,8 mil toneladas importadas em setembro para 10,7 mil toneladas em outubro, ou 36,3% mais.
O produto mais importado foi o leite em pó. Foram 5,2 mil toneladas importadas, seguido do soro de leite (2,8 mil toneladas) e queijos (2,1 mil toneladas).
Os principais fornecedores dos produtos lácteos para o Brasil, em valor, foram a Argentina (51,9%), o Uruguai (27,4%) e a Nova Zelândia (6,7%).
Na comparação com o mesmo período do ano passado, tanto o volume como os gastos diminuíram, 19,8% e 23,6%, respectivamente.
O aumento da disponibilidade interna, as quedas de preços no mercado brasileiro e a valorização do dólar em relação ao real, foram os principais fatores de queda nas importações de lácteos este ano.
Com relação às exportações, em outubro o Brasil exportou US$34,4 milhões em produtos lácteos, segundo dados MDIC.
Na comparação com setembro, este valor foi 121,0% maior. Em setembro o faturamento foi de US$15,5 milhões.
O volume também aumentou, de 4,2 mil toneladas em setembro para 8,2 mil toneladas embarcadas em outubro.
O produto mais exportado foi o leite em pó. Foram 6,9 mil toneladas, com um faturamento de US$29,7 milhões em setembro.
Os principais destinos dos produtos lácteos brasileiros em outubro, em valor, foram a Venezuela, a Rússia e Taiwan, respectivamente.
A melhora na disponibilidade de leite no mercado brasileiro e a abertura de novos mercados colaboram com este cenário. O dólar valorizado em relação ao real também beneficia o embarque de produtos brasileiros.
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