Em julho o Brasil importou 17,9 mil toneladas de produtos lácteos, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Na comparação com o mês anterior, este volume é 60,3% maior. Já na comparação com o mesmo período do ano passado (julho/12), quando foram importadas 9,9 mil toneladas, as importações aumentaram 80,5%.
Comparando os gastos com as importações mês a mês, houve alta de 59,2% em julho em relação a junho, ficando em US$62,6 milhões.
Na comparação com julho do ano passado a alta é de 70,3%.
O produto mais importado foi o leite em pó. Foram 9,4 mil toneladas em julho, totalizando US$40,0 milhões.
Na figura 1 está o volume de leite em pó integral importado pelo Brasil, mês a mês.
Os principais fornecedores de lácteos para o Brasil foram a Argentina (47,4% do total), o Uruguai (33,6%) e o Chile (8,9%).
Apesar do ligeiro aumento da disponibilidade de leite e derivados no mercado interno a demanda está aquecida, resultando em um aumento das compras nos países vizinhos, mesmo nos atuais patamares do dólar.
Exportações de lácteos
Ainda segundo dados do MDIC, em julho o Brasil exportou US$6,7 milhões em produtos lácteos.
Na comparação com o mês anterior, o faturamento aumentou 3,7% e o volume embarcado teve um ligeiro aumento, de 0,5%.
Na comparação com o mesmo período do ano passado (julho/12), tanto volume como faturamento diminuíram 12,5% e 9,3%, respectivamente.
O produto mais exportado foi o leite em pó. Foram 1,9 mil toneladas, com o faturamento US$4,1 milhões em julho.
Os principais destinos dos produtos lácteos brasileiros foram a Angola, as Filipinas e os Emirados Árabes, nesta sequência.
Em julho deste ano a balança comercial de lácteos ficou deficitária em US$55,9 milhões. Este é o maior saldo negativo (mensal) desde 2007.
Primeiro bimestre de 2024 registra maior volume importado de lácteos desde 2003
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