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Scot Consultoria

Alta para o produtor reflete nos preços dos lácteos nos supermercados


Quarta-feira, 30 de março de 2011 - 10h50

Mercado de lácteos em alta no atacado e no varejo. Além da curva natural de produção que começou a dar os primeiros sinais de queda ainda em fevereiro, reduzindo a captação de matéria-prima, o consumo tem se recuperado depois da retração sazonal de início de ano. No atacado, considerando a média de preços de todos os lácteos pesquisados, a alta foi de 1,71%. No varejo, o reajuste foi maior, 2,57%. O leite longa vida é vendido nas indústrias e nos supermercados pelo maior preço desde maio de 2010, R$1,85/l e R$2,07/l (preços médios), respectivamente. Entre fevereiro e março a cotação do UHT subiu 8,75% no atacado. No varejo o preço médio atual é praticamente o mesmo encontrado em igual período de 2010. A tendência é que os preços do produto continuem crescendo, já que a captação de leite deve diminuir e o consumo está aquecido. Em 2010 foi justamente em abril que o longa vida atingiu a maior cotação do ano nas gôndolas dos supermercados. Os queijos também ficaram mais caros em março. Considerando a média geral de todos os tipos pesquisados, a alta foi de 5% no varejo e de 2% no atacado. Produção menor de leite e concorrência pela matéria prima com o UHT, que está com demanda aquecida e é o principal lácteo comercializado no mercado interno, refletiram nos preços dos queijos. Esse comportamento ajudou também a elevar os preços ao consumidor do achocolatado, leite fermentado, manteiga e requeijão. Comportamento inverso foi encontrado para o leite em pó. Os preços no atacado e varejo caíram em março.
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