Mercado de sêmen em ritmo mais lento após as boas vendas próximas ao início da estação de monta, em setembro e outubro.
O mercado do boi gordo veio desde maio em alta, o que colaborou para o otimismo no mercado de reprodução e investimento em genética.
Os trabalhos relacionados à reprodução começaram mais tarde este ano em algumas regiões devido ao atraso nas chuvas e espera de melhora na condição das matrizes.
O volume de sêmen vendido tende a aumentar em 2010 e, em tempo de guerra cambial, com dólar desvalorizado, a importação de genética fica mais barata.
Observe na figura 1 a oscilação da participação das vendas de sêmen importado sobre o total comercializado.
Em 2009 o sêmen importado representou 42,2% do volume vendido.
Dentre as raças de corte com maior representatividade, a genética que mais se importou foi a de Angus. Do total comercializado desta raça em 2009, 59,0% originou-se fora do país.
A raça Nelore, campeã de vendas de sêmen (43,9% do total de corte), praticamente não importa genética, o que faz com que a oscilação da participação de sêmen importado dentre as raças de corte seja muito influenciada pelas vendas de Angus, a segunda raça de maior comercialização, com 27,9% de participação dentre as de corte.
Na figura 2 fica clara a correlação entre a participação de sêmen importado nas vendas de genética desta raça e no total das raças de corte.
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>