Mercado - receptoras

O início de outubro se mostrou animador para as centrais que comercializam receptoras. De acordo com representantes das empresas, as vendas já se aqueceram em comparação ao mesmo período do mês passado, reflexo da proximidade da estação de monta no Brasil Central. No entanto o volume é menor quando comparado ao mesmo período de 2007. Os principais motivos apontados são o alto preço de animais para a reposição e a utilização da técnica de transferência de embriões diretamente nas propriedades. Observe na figura 2 a diferença entre os preços de 2008 e os de 2007. A cotação média da receptora com prenhez confirmada continua no patamar de 23 arrobas de boi gordo, tendo como referência a praça de São Paulo. Em algumas centrais é possível encontrar valores de até 24 arrobas. Isso gera um faturamento em torno R$2,1 mil reais por prenhez confirmada. O valor médio atual de fêmeas para receptora é de R$884,81. Comparando outubro de 2007 a outubro de 2008 (figura 2) pode-se observar a variação ocorrida no período de um ano. No Mato Grosso do Sul, o preço da fêmea para receptora aumentou 45,04%; em São Paulo, a alta foi de 43,33%; em Goiás, aumento de 42,30%; em Minas Gerais, na região do Triângulo Mineiro, 40,11%; no Paraná, 38,65%; e na região de Belo Horizonte-MG, alta de 37,99%. O mês de agosto registrou menor índice de abate de fêmeas no Mato Grosso, o que indica que o produtor começa a reter matrizes. No curto prazo, os animais de reposição devem continuar em alta, assim como o valor das receptoras comercializadas.
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