O mercado de sêmen bovino promete fechar 2008 com crescimento.
A crise que acometeu a pecuária entre 2003 e 2006 afetou negativamente as vendas. Mas após dois anos consecutivos de baixa na comercialização de sêmen de raças de corte, as empresas voltam a respirar. Observe a evolução das vendas na figura 1.
De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), em 2007, as vendas totais cresceram 11,3% sobre 2006. Isso significa 7,5 milhões a mais de palhetas vendidas no período.
Entretanto, podemos atribuir este crescimento às vendas de sêmen bovino de raças leiteiras, que aumentaram quase 30% no período (figura 2).
As vendas de sêmen das raças de corte recuaram um pouco entre 2006 e 2007. É preciso considerar que no final do ano passado houve atraso na estação de monta em algumas regiões, devido à estiagem, o que “deslocou” o período das vendas.
Mas em 2007 foi registrado um aumento na demanda por botijões criogênicos. Isto reflete a adesão de novos pecuaristas à técnica da inseminação artificial, que deve ajudar no aumento nas vendas de sêmen em 2008.
Os resultados já começam a aparecer: as vendas de materiais para a inseminação estão aquecidas.
Em um país onde somente 7% das vacas em idade reprodutiva são inseminadas, verifica-se que o potencial de crescimento desse segmento é bastante grande.
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