O desempenho reprodutivo do rebanho bovino é limitado basicamente pelas condições nutricionais. Com o balanceamento da dieta, a utilização de hormônios pode aumentar significativamente as taxas de fertilidade e natalidade. A hormonioterapia traz bons resultados para a sincronização do estro e controle da ovulação, sendo possível aumentar a quantidade de crias por fêmea e incrementar a pressão de seleção na propriedade.
É preciso auxílio especializado para a correta utilização dos hormônios, principalmente num ano como o que terminou, cujos preços estiveram mais baratos. Existem protocolos e indicações para necessidades específicas.
O preço médio dos principais hormônios, entre dezembro de 2005 e dezembro de 2006, caiu 5,54%. A maior queda foi registrada para as prostaglandinas, cujas cotações caíram 15,17%. Os preços dos produtos com progesterona e ocitocina recuaram bem menos: 1,68% e 1,24%, respectivamente.
Como cada hormônio age de maneira específica e tem recomendação restrita para determinado período estral, somente o recuo de preço não é bom conselheiro na hora da compra. Neste caso, a necessidade particular da propriedade ou do animal não permite que se escolha o hormônio apenas pelo que custa.
A progesterona, por exemplo, ajuda na regulação e desenvolvimento de glândulas mamárias e uterinas, além de ser indispensável para a manutenção da gestação, pelo menos no primeiro trimestre. Altos níveis de progesterona interferem na ação do LH e FSH, responsáveis pela ovulação e cio.
As prostaglandinas, por sua vez, são utilizadas para sincronizar, prolongar e facilitar a detecção do cio, além de auxiliar no tratamento de algumas enfermidades. E assim por diante.
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