Três fatores para o segundo semestre

Sem grandes alterações no mercado de reposição. A situação é praticamente a mesma desde o início do ano. A minguada oferta de animais e preços firmes traduzem o atual estado deste mercado. Porém, existem algumas considerações a serem feitas. Apesar de enxergarmos um mercado firme, pelo menos em curto prazo, não se espera que as cotações da reposição avancem muito mais do que já avançaram, por três motivos principais. Primeiro, parece que chegamos a um patamar de resistência, analisando a relação de troca entre o bezerro e o boi gordo. A atual relação é simplesmente uma das piores desde 1997. O volume de negociações está sendo afetado. A segunda é que o mercado futuro do boi gordo, sinalizado pela BM&FBovespa, indica dificuldade em superar o valor de R$85,00/@, para o vencimento de outubro, em São Paulo. Isto tira o fôlego para novas altas do boi magro. Por último, temos o clima que já começa a dar indícios de mudança, o que deve afetar as condições das pastagens e diminuir a capacidade de retenção dos animais, favorecendo as negociações.
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