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Queda de 7,6% nos preços médios da reposição desde novembro de 2008


Quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 - 17h10

Em novembro de 2008, apesar das então recentes conseqüências da crise econômica mundial, o mercado de animais para reposição se mantinha firme, principalmente por conta da pequena oferta e dos preços atrativos do boi gordo. Desde então, com a depressão das cotações do boi gordo (queda média de 13% entre novembro de 2008 e novembro de 2009) e o aumento da disponibilidade de animais, os preços da reposição caíram. Considerando o gado anelorado, machos e fêmeas de todas as eras, as cotações retrocederam 7,6%. Portanto, na média brasileira, o boi gordo caiu mais que a reposição e as relações de troca estão comparativamente menos interessantes. Mas analisando por categoria, é possível observar que dentre os machos, o bezerro recém desmamado foi o que mais se desvalorizou (queda média de 10,2%). Considerando esta era, foi no Paraná o maior recuo de preço, chegando a mais de 20%. A cotação dos bezerros caiu 9,9% na média brasileira desde novembro de 2008, sendo a Bahia o estado com a maior queda (16,7%). Para os bois magros e garrotes a desvalorização foi de 7,4%, com destaque para as regiões com pouca tradição de engorda, onde existe menor volume de negócios. Os preços das fêmeas caíram um pouco menos no período. Enquanto os machos se desvalorizaram 9% na média do país, as cotações das fêmeas recuaram 6%. Em parte das praças pecuárias (especialmente nas regiões de cria) a procura por fêmeas tem sido maior que a por machos.
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