Os negócios com animais para reposição continuam fracos. Mesmo com a oferta pequena, a falta de compradores tem forçado a baixa nos preços, que cedem lentamente, dia-a-dia.
Os preços de todas as categorias de reposição estão mais baixos que em agosto de 2008, com destaque para o boi magro.
Nos últimos treze meses a cotação do boi magro caiu 14% em São Paulo, 16% no Mato Grosso do Sul e, na média brasileira, a queda foi de 8%.
Em agosto de 2008 as expectativas para a entressafra eram de preços em alta. O mercado futuro, naquela época, sinalizava bom retorno para os confinadores.
Atualmente, entretanto, com a arroba do boi gordo pressionada e o vencimento do contrato futuro para novembro na BM&F muito próximo da cotação atual, o segundo turno do confinamento está comprometido, diminuindo a demanda por bois magros. Assim, os preços caíram.
Os preços dos bezerros, por sua vez, caíram, em média, 7%. Destaque para o Mato Grosso, onde o bezerro caiu 15% desde agosto passado, Bahia, onde as cotações recuaram 14% e Mato Grosso do Sul, com queda de 10%. Nessas regiões o impacto da redução da demanda por bezerros foi maior em relação às outras regiões.
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