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Scot Consultoria

Mercado de reposição


Quarta-feira, 8 de julho de 2009 - 16h36

Para a maioria dos Estados, julho de 2008 registrou os preços nominais mais altos dos últimos tempos para as diversas categorias de bovinos de reposição. De lá para cá, porém, os preços recuaram em quase todo lugar. No caso dos bois magros, esse é o resultado da desvalorização da arroba do boi gordo e da tendência de retração do volume de animais confinados, por conta dos problemas de crédito e das expectativas pessimistas de preço no início do ano. Entre julho de 2008 e fevereiro de 2009, os preços dos bois magros caíram 6,5%, em média. Mas em alguns Estados, como São Paulo e Mato Grosso do Sul, a queda passou de 20%. Desde então, os preços têm se recuperado, mediante a oferta pequena. De toda forma, de julho de 2008 até hoje ainda registramos uma variação negativa média de 2,9%. Para os bezerros (desmamas), o pico de preço também foi em julho de 2008. De lá até fevereiro de 2009, as cotações caíram 6,6%, ultrapassando 20% de queda no Mato Grosso. Reflexo da queda da demanda. Assim que a procura melhorou, os preços voltaram a subir. De toda forma, em comparação com julho do ano passado, os bezerros recém-desmamados estão hoje 3,8% menos valorizados. Em São Paulo, a queda é de 2,1%, em Goiás, de 4,1%. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os recuos acumulam 15,2% e 11,0%, respectivamente. Os invernistas do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul foram os mais beneficiados pela queda dos preços da reposição. Mas as relações de troca, nesses Estados, não se encontram acima dos patamares das demais. Sinal de que o boi está “barato” ou que a reposição ainda precisa cair mais.
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