Mercado de reposição

Nas últimas semanas temos verificado um volume “razoável” de negócios com animais de reposição. Já as cotações têm variado muito pouco. As oscilações nos preços (analisando a média de machos e fêmeas de todas as categorias, por Estado), dificilmente têm superado a casa de 1%, seja para cima ou para baixo. A mudança mais significativa, ao longo da última semana, se deu no Mato Grosso, com aumento de 1,45% na média geral. A oferta relativamente reduzida mantém o mercado firme, mesmo com o início da seca. Os animais negociados em leilões seguem um pouco mais valorizados do que aqueles comercializados diretamente nas fazendas. Os custos para a organização dos leilões, além de comissões e do transporte, levam a valores mais altos. Mas por outro lado, nos leilões muitas vezes é mais fácil conseguir lotes maiores e mais homogêneos. De toda forma, a sensação é que, em relação a 2008, os negócios realizados diretamente nas fazendas têm aumentando. Uma informação interessante divulgada pela Revista DBO diz respeito aos leilões virtuais de nelores puros. O número de eventos no primeiro semestre de 2009 ficou bem abaixo do mesmo período de 2008. Houve aumento no número de lotes comercializados em cada remate, uma manobra para tentar reduzir os custos e manter a atividade competitiva.
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