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Scot Consultoria

Mercado de reposição


Sexta-feira, 3 de abril de 2009 - 09h38

Nos últimos meses, em algumas regiões, os preços das fêmeas para reposição caíram mais do que o dos machos. As oscilações são pequenas, mas podem indicar que os pecuaristas não estão tão interessados nas fêmeas, o que inclui a cria. Desde janeiro, analisando os Estados com maior atividade de cria, os preços médios das fêmeas caíram cerca de 6%, enquanto os dos machos, nas mesmas praças, recuaram menos de 4%. A maior queda nas cotações das fêmeas ocorreu no Mato Grosso e no Tocantins, quase 9% entre janeiro e abril. Em Rondônia e no Pará, os preços caíram cerca de 6%. O maior recuo nas cotações das fêmeas em relação aos dos machos indica que existem menos interessados em fêmeas neste começo de ano. Estes valores, junto com os dados de abate de 2008, indicam um movimento ainda lento de recomposição e aumento do rebanho. Em 2008, apesar da participação das vacas no abate total de bovinos ter diminuído em comparação com 2007, ela ainda se manteve significativa em alguns Estados. Um exemplo é o Tocantins, onde as fêmeas perfizeram mais de 48% dos abates totais em 2008. Destaque também para o Pará (quase 43%) e para o Mato Grosso do Sul, com pouco mais de 43% de fêmeas no total abatido. Por mais que os preços das fêmeas de reposição tenham subido em 2008 (média de 42%, considerando todas as eras), ainda existe um abate acima do “normal” de vacas, o que mostra que o rebanho brasileiro está começando a se recompor muito lentamente. Esse processo ainda precisa ganhar força.
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