Sexta-feira, 10 de maio de 2024

Mercado de reposição

por Maria Gabriela Tonini

Quinta-feira, 16 de novembro de 2006 - 19h05

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Falta de pressa na reposição durante a última semana. Somente em pouquíssimas praças foram registrados leilões e foram escassos também os negócios diretos, entre produtores. O período exigido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento entre a vacinação e a comercialização dos animais, cerca de 15 dias, para muitos, ainda não havia vencido. Além disso, o feriado foi mais um motivo para deixar as negociações para depois.

Com isso, os preços pouco se alteraram. Mas já é possível notar pressão para recuo nas cotações do gado magro, como conseqüência do recuo dos preços do boi gordo. Mesmo que a oferta de animais para reposição não esteja grande na maioria das praças.

As relações de troca entre boi gordo e os bezerros anelorados, que estão atualmente menos vantajosas se comparadas ao mesmo período de 2005, também ajudam a diminuir o ritmo dos negócios. Observe a tabela 1.

Exceto por São Paulo, o poder de troca do pecuarista encolheu em relação a novembro de 2005, mesmo com o boi gordo mais caro. A cotação da reposição aumentou como conseqüência da menor oferta.