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Scot Consultoria

Boi gordo: com ou sem China?


Quarta-feira, 19 de abril de 2023 - 15h00

A terceira semana de abril teve início com poucos negócios, seja no mercado físico em São Paulo ou no mercado futuro.


A falta de gatilho é o motivo para isto. De um lado, a indústria, que conseguiu se abastecer relativamente melhor com os animais represados entre o final de fev/23 e meados de mar/23, testou os preços de balcão para baixo, ou até ficou fora dos negócios em meados deste mês.


De outro lado, o pecuarista que conseguiu vender seus animais ao redor de R$290,00 a R$295,00/@, há praticamente duas semanas, não tem apetite em entregar a boiada em um patamar de preços cerca de R$10,00/@ abaixo em um intervalo tão pequeno de tempo, após a volta da China e com chuvas que têm durado mais do que o normal.


O ponto que tem chamado a atenção dos participantes é a movimentação dos contratos futuros na B3. Desde o dia da reabertura chinesa, entre os dias 22 e 23 de março, o contrato futuro do boi maio (BGIK23) recuou cerca de R$25,00/@, quase que consecutivamente.


O tamanho do movimento de queda foi muito parecido quando a China fechou as portas para a nossa carne bovina na volta do Carnaval. Veja na figura 1.


Figura 1.
Preço em R$/@ do contrato futuro do boi gordo com vencimento em maio/23 (BGIK23).
mercado futuro


Fonte: B3


Tabela 1.
Mercado futuro do boi gordo na B3 - R$/@, à vista.

Fonte: Cepea/Esalq B3



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