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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Sexta-feira, 25 de outubro de 2013 - 15h19

O mercado de boi gordo começou a semana bastante pressionado, com a maioria das indústrias com a escala mais longa e pressionando as cotações do mercado físico.


O indicador a vista refletiu essa realidade recuando no inicio da semana para R$107,46/@, à vista, porém, como nos preços mais baixos o volume de oferta não se manteve e as escalas voltaram a encurtar, as indústrias menores retomaram os preços anteriores, puxando novamente o Índice Esalq, à vista, para cima de R$108,00, atualmente em R$108,18/@.


Esse movimento na semana fez o mercado futuro, principalmente os vencimentos de out/13 e nov/13, fazer um verdadeiro ziguezague, evidenciando uma volatilidade pouco comum no mercado de boi gordo.


No dia 22/10 o contrato de out/13 fez sua mínima do movimento em R$106,90/@ logo de manhã, porém, notícias ao longo do dia de que no patamar inferior de preços as escalas não evoluíam, fizeram o mercado inverter a trajetória e fechar em alta, fazendo máxima de R$ 108,00/@.


A rolagem de preços entre out/13 e nov/13 também teve muita volatilidade, chegando a ser negociada no pregão de 23/10 em até  -R$0,80/@. Atualmente, está cotada ao redor de -R$1,30/@.Se por um lado a oferta na banda inferior dos preços do mercado físico trava as negociações, a condição de venda de carne não permite que as indústrias consigam pagar mais pelo boi gordo, deixando o mercado sem um rumo mais bem definido no curto prazo.


A diminuição da margem das indústrias no mercado interno em outubro é evidente e, mesmo com o recuo de quase 3,0% nos preços do boi gordo no mês, o recuo da carne foi ainda mais pronunciado, encurtando as margens, que não estão nas mínimas do ano, porém, foram suficientes para impor pressão baixista no mercado físico. Veja a figura 1.


Diante disso, o mercado futuro precifica maiores recuos do físico, com o contrato de nov/13 negociando na mínima do dia a R$106,01/@ no meio dia do pregão de 24/10.


A briga para impor preços abaixo do R$107,00/@, à vista, em São Paulo vai ser grande, mas no momento os pecuaristas não vão poder contar com a ajuda de altas da carne bovina na virada do mês devido aos altos estoques e ao recuo do preço das carnes concorrentes. 





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