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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Sexta-feira, 11 de outubro de 2013 - 11h29

A semana que passou serviu para reavivar a memória dos que já tinham esquecido que o mercado futuro de boi gordo pode ter volatilidade... No final da semana uma grande pressão baixista tomou conta do mercado, com o contrato de out/13 caindo expressivamente, cotado em sua mínima em R$108,24/@, porém, como toda essa pressão de baixa não foi referendada por quedas no mercado físico, a tendência se inverteu e o mercado subiu, retomando os preços ao redor de R$110,00/@, onde novamente a pressão vendedora ganhou força e impediu maiores altas.


No mercado físico, apesar de a barreira psicológica dos R$110,00/@ em São Paulo, R$105,00/@, no Mato Grosso do Sul, e de R$100,00/@ em Goiás ser um suporte difícil de ser rompido, preços mais altos que esses estão ficando mais escassos, já que a alta da carne no atacado que chegou ao varejo causou forte impacto nas vendas. Com a dificuldade no escoamento da carne no mercado interno pressionando a margem das indústrias, a resistência em pagar preços mais altos no boi gordo tem aumentado e nem mesmo a forte restrição de oferta e escalas curtas estão sendo capazes de romper esse obstáculo, o que tira um pouco da pressão altista, porém, sem conseguir imprimir pressão de baixa.


A boa notícia da semana ficou por conta das exportações da primeira semana de outubro, que totalizaram 24,30 mil toneladas, com alta de 13,6% na comparação com set/13 e 32,6% com out/12, esse foi um dos fatores que "turbinaram" a alta no início da semana, porém, sem força para fazer o mercado futuro voltar a trabalhar acima do R$110,00/@ com consistência.


Com poucos negócios reportados acima do R$110,00/@, à vista, no físico em São Paulo, e o Indicador Esalq à vista perdendo a força de alta, pode haver maior pressão no mercado futuro nos próximos dias, aliás, ao meio dia do pregão de 10/10 o contrato de out/13 já voltou a ser cotado abaixo de R$109,00/@, queda de R$1,54/@ para o Índice Esalq à vista atual. 


O apetite de venda dos pecuaristas e a evolução das escalas nos preços abaixo do nível psicológico dos R$110,00/@, à vista, em São Paulo será determinante para saber a evolução dos preços nas próximas semanas, mas, por enquanto, não há volume consistente de vendas abaixo desse patamar.




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