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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Sexta-feira, 5 de julho de 2013 - 11h19

O título do texto desta semana poderia ser exatamente o mesmo da semana passada que foi "Mercado em alta e carrego em baixa", porque é essa exatamente a realidade que permanece no mercado hoje.


Conforme era esperado, diante da situação complicada das escalas na semana passada, o mercado seguiu em ambiente firme e com alta de preços, tanto no físico como nos contratos futuros, que atualmente estão em suas respectivas máxima do ano com o ESALQ à vista em R$101,21/@; jul/13 em R$102,25/@; ago/13 em R$102,35/@ e out/13 em R$103,90. 


A diferença entre jul/13 e out/13, que na semana passada estava em R$1,85/@, está em R$1,66/@. Além disso, o carrego entre jul/13 e set/13 não passa de R$0,50/@, o que dá o tom das expectativas para uma entressafra praticamente "flat" para 2013.


O que chamou a atenção nessa semana foi que mesmo após altas de mais de 1 real no físico, as escalas não evoluíram e a maioria das indústrias vai começar a semana que vem tendo que comprar para dentro da semana. Isto, somado ao fato da terça-feira (9/7) ser feriado em São Paulo colabora para o ambiente de firmeza de preços para a semana que vem também. 


A melhor demanda da carne no começo do mês, que já subiu 2,5% apenas nesta semana colabora com o apetite de compra das indústrias.


Até agora, a alta da carne no mercado interno mais do que compensou a alta no preço da arroba e a margem das indústrias medida pela diferença entre o preço da carcaça com osso. 


O preço da arroba que fez a mínima do ano em 26/6 se recuperou conforme pode ser observado no gráfico ao lado, onde valores mais próximos de 0 (ou menos negativos) denotam melhora de margem para a indústria no mercado interno. Hoje a diferença entre o boi gordo e a carne com osso está em -3,26, contra uma média desde janeiro de 2011 de -3,80. Porém, ainda bem abaixo da média de 2012 que ficou em -1,60 no que foi um dos melhores anos para a indústria até então.


A forte queda dos preços futuros de milho na Bolsa de Chicago, como na BVM&F pode ter ajudado a segurar os preços dos contratos mais longos de boi gordo. Porém, é sempre importante ter em mente que a necessidade de animais para o abate no segundo semestre é bem maior do que o confinamento pode ofertar sozinho. 


O mercado por enquanto ainda aposta que uma possível concentração da saída dos confinamentos em outubro conseguirá segurar maiores altas. A conferir.





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