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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Quinta-feira, 24 de novembro de 2011 - 16h03

Nesta última semana, o Índice Esalq à vista, que representa o mercado físico em São Paulo, tem demonstrado uma volatilidade semelhante aos dias mais voláteis do mercado futuro. Após subir R$1,01/@ no dia 18/11 e mais R$0,58/@ no dia 21/11, atingindo sua máxima do ano a R$109,60/@ (R$107,00/@ livre, à vista), ele recuou R$1,29/@ em dois dias, estando cotado atualmente em R$108,31/@ (R$105,80, livre). O mercado futuro acompanhou o ritmo ditado pelo índice, porém, como sempre, com movimentos ainda maiores, chegando a fazer máxima no contrato de nov/11 a R$109,06/@, no dia 22/11, e mínima a R$106,28/@ (R$103,84 livre) até o meio dia de 24/11. O contrato de dezembro também vem precificando uma forte queda de aproximadamente 5% até o final do ano. De dezembro de 2010 a abril de 2011 a regra foi uma precificação negativa do mercado futuro em relação ao primeiro vencimento. Sempre o mês começava precificando uma queda forte do indicador, porém, como a queda não acontecia, era o mercado futuro que subia ao longo do mês. Já no segundo semestre, com uma única exceção em jul/11, a precificação se inverteu, com o mercado futuro precificando alta, porém, caindo ao longo do mês para se ajustar à realidade do físico. As variações entre o primeiro vencimento e a respectiva liquidação do Índice ESALQ do mês estão na tabela 1. A queda da carne no mercado interno e a melhor oferta de animais no Mato Grosso do Sul têm pressionado negativamente e o mercado futuro acompanhou o movimento, amplificando a queda. Um fator que preocupa muitos participantes é novamente a grande posição comprada de Pessoa Física, que, segundo a última divulgação da BVMF, é de 11.458 contratos, ou 72% das compras do mercado. Além disso, este participante está vendido em opções de venda em 6.745 lotes no líquido, assim, caso o mercado futuro amplie sua trajetória de queda, a movimentação desse participante para liquidar sua posição teria potencial para ampliar o movimento de baixa. De qualquer forma, esta posição se refere ao pregão de 17/11 e pode ter mudado ao longo desta semana. Os dados divulgados no dia 25/11 refletirão melhor a realidade. Se considerarmos que a máxima do ano já foi atingida a questão agora passa a ser o limite da queda no mercado físico. O futuro já precifica 5% de baixa até o final do ano.
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