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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Quinta-feira, 18 de agosto de 2011 - 16h12

Os mercados físico e futuro de boi gordo tiveram movimentações bastante interessantes durante a semana, em sentidos opostos, o que não é muito comum de ocorrer. O mercado físico trabalhou em ambiente mais frouxo, já que a demanda mais fraca de meio de mês e as exportações impactadas negativamente pela crise internacional, somadas à uma oferta melhor de animais confinados, fizeram com que os preços recuassem em São Paulo. O Indicador à vista, que na última quinta-feira, dia 11/8, estava cotado em R$102,12/@ (R$99,77/@, livre) caiu R$1,66/@, cotado atualmente em R$100,46/@ (R$98,15/@, livre). Já o mercado futuro, representado pelo contrato de out/11, abriu a semana em baixa, com out/11 novamente indo testar patamares abaixo de R$102,50/@, mas, novamente falhando em se manter nesse patamar, e subindo durante a semana, com alta de R$1,19/@ no pregão de 17/8, cotado em R$103,85/@ e fazendo máxima em R$104,14/@. Porém, no pregão de 18/8, até o meio dia, o mercado futuro voltava a operar em baixa, com o contrato de out/11 ao redor de R$103,00/@, deixando, por enquanto, uma bem definida banda de oscilação de preços, com piso ao redor de R$102,50/@ e teto ao redor de R$104,00/@, banda esta que vem se mantendo desde o início de agosto, conforme pode ser observado na figura 1. Com o mercado ainda sem apresentar nenhuma tendência de preços bem definida, a briga entre os altistas e baixistas continua grande. Quem está altista argumenta que mesmo na pior semana de demanda no mercado interno no mês, com o aumento de abates provocado pela saída mais concentrada de animais de confinamento, com o pessimismo financeiro mundial impactando todos os negócios, os preços não caíram consistentemente, inclusive com altas no mercado futuro, que não conseguiu fazer novas mínimas e, dessa forma, se criou um importante piso para os vencimentos futuros. Outro argumento dos altistas é a dificuldade de se obter fluxo de ofertas abaixo de R$98,00/@ em SP e R$94,00/@ no MS, que até agora vem sendo o piso no mês de agosto. Já os baixistas se apegam à crise financeira mundial e à expectativa de aumento do volume de confinamentos para referendar suas análises. Há um ditado no mercado que diz que: “o volume acompanha a tendência”. Se for este mesmo o caso, os altistas até agora vem tendo razão, já que nos dias de preços em queda o volume de contratos negociados tem diminuído bastante, como no pregão de 15/8 quando out/11 fechou com queda de R$0,41/@ a R$102,64/@ com apenas 2.272 contratos negociados. Já no dia 17/8, com out/11 fechando em alta de R$1,19/@ a R$103,85/@, foram negociados 4.846 contratos.
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