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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Quinta-feira, 28 de julho de 2011 - 15h24

No final da semana passada, o mercado em geral estava trabalhando em alta, diante da dificuldade de compras apresentada no mercado físico e da expectativa de melhores vendas da carne na semana que entrava. Diante disto, o mercado futuro continuou em alta, com out/11 fazendo a máxima do contrato a R$108,70/@ no pregão de sexta-feira dia 22/7. Porém o Indicador ESALQ à vista divulgado na sexta-feira, dia 22, não referendou a visão sobre o mercado físico, já que ele subiu apenas R$0,04, a R$100,75/@ (R$98,43/@ livre, à vista). No pregão de segunda-feira, dia 25/7, essa “decepção” com a pequena alta do Índice se fez presente e o mercado perdeu seu ímpeto de alta, fechando em queda, porém, não a ponto de reverter totalmente a tendência em que se encontrava, como pode ser observado na figura 1. No decorrer dessa semana, o Índice ESALQ à vista foi, de certa forma, corrigindo a sua trajetória e acabou subindo no restante da semana, acelerando a alta e estando cotado atualmente em R$101,68/@, ou R$99,34/@, livre. Com essa movimentação, chama a atenção o bom carrego que os vencimentos futuros vêm impondo ao índice à vista, com o diferencial ESALQ à vista x out/11 atualmente em R$7,00, ou 7%, em apenas 3 meses, o que já representa 2,5 vezes o retorno da taxa livre de risco (Selic) no período. Mesmo frente à alta de custos do confinamento os resultados atuais já remuneram a atividade. Portanto, é possível que patamares acima dos atuais encontrem uma resistência maior de alta, com vendas de fixação de preços aumentando a partir daí. A movimentação no mercado de opções tem aumentado bastante, à medida que os preços sobem. A busca de garantia de preços mínimos através da compra de opções de venda pode ser evidenciada pelo aumento do número de contratos em aberto nas opções de venda de níveis R$105,00/@ e R$106,00/@ para out/11, que aumentaram sensivelmente durante julho. Os últimos negócios na opção de venda de nível R$105 para out/11 foram a R$1,14/@, o que garantiria um preço mínimo ao redor de R$101,50/@, livre, à vista, para outubro, já descontado inclusive o custo para se adquirir a opção. Em muitos casos esse preço mínimo já remunera adequadamente o custo de produção do confinamento, com a vantagem de aproveitar qualquer possível alta que o mercado possa ter até outubro.
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