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Scot Consultoria

Volatilidade!


Quinta-feira, 23 de setembro de 2010 - 15h42

O título do artigo é o resumo do que foi a semana no mercado futuro de boi gordo na BVM&F. Após a enorme queda do pregão de15/9, quando o contrato de out/10 fez mínima a R$91,75/@, caindo praticamente R$2,00 da máxima do dia, o mercado até ensaiou uma recuperação nos dois pregões seguintes, porém, não teve força e ficou praticamente inalterado. Já no pregão de segunda-feira, dia 20/9, o mercado abriu com forte queda, com out/10 fazendo mínima a R$91,05/@. Na terça-feira, dia 21/9, o mercado abriu novamente em forte baixa, com out/10 fazendo mínima a R$90,80/@, para depois se recuperar e fechar na cotação máxima do dia a R$91,70/@. Após isso, no pregão seguinte a força compradora aumentou, com out/10 subindo R$1,16, a R$92,85/@, praticamente retomando as cotações vigentes antes da queda. Toda essa movimentação foi desencadeada pela evolução dos preços no mercado físico, que com o aumento da oferta de animais confinados parece ter encontrado um teto e não teve fôlego suficiente para romper a máxima do ano, de R$94,22/@, alcançada no dia 10/9/2010. Após isso o indicador à vista teve leves quedas, seguidas de leves altas, ficando sem uma tendência definida e estando cotado atualmente em R$93,84/@, com uma variação bastante pequena, porém suficiente para gerar uma enorme volatilidade no mercado futuro, que operou com grandes volumes negociados, como pode ser observado na figura 1. Outro fator interessante na análise gráfica do contrato de out/10 é que todo esse movimento se deu após o rompimento da média móvel de 10 dias, que o mercado vinha respeitando muito até então. Na queda, o mercado testou também a média móvel de 30 dias, que também foi rompida, mas com a recuperação do mercado no pregão do dia seguinte, a maior parte do movimento acabou mesmo ocorrendo no intervalo de preços entre essas duas médias móveis, uma servindo como parâmetro de suporte e outra de resistência, como pode ser observado na figura 2. Na teoria grafista, o rompimento definitivo de alguma dessas duas médias, poderá ser entendido como um sinal importante de qual lado o mercado seguirá sua tendência, mas mais importante que isso, para os grafistas é a chamada “death cross” ou, na tradução, a “cruz da morte”, que é quando a média móvel mais curta rompe ou cruza a média móvel mais longa, que na teoria é um sinal extremamente importante de reversão de tendência e que, como pode ser observado no gráfico, realmente tem sido um bom indicador para o contrato de out/10.
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