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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Quinta-feira, 8 de julho de 2010 - 16h43

Após a forte alta de mais de R$1,50/@ no mercado físico no final de junho, quando o índice ESALQ à vista atingiu sua máxima do ano, em R$84,07/@, no último dia 30, os preços perderam um pouco da sustentação nessa primeira semana de julho e o Indicador à vista recuou quase R$0,50/@, para os atuais R$83,60/@. Apesar de não ter havido uma forte pressão de venda, nos preços mais altos o volume de oferta foi suficiente para melhorar as escalas e, assim, dar início a uma ligeira pressão de queda, que por enquanto tem sido suficiente para dar uma “esfriada” nas cotações no mercado físico. Diante desta realidade, o mercado futuro, que já havia se mostrado extremamente relutante em subir, conforme abordamos nesse espaço na semana passada, perdeu ainda mais sustentação e recuou mais de R$1,00/@, com o contrato de out/10 saindo de próximo a R$85,50/@, para os atuais R$84,40/@, retornando, portanto, ao patamar próximo das mínimas atingidas em meados de junho. Nesse movimento de baixa, o contrato de outubro rompeu definitivamente um importante suporte, que era a média móvel de 90 dias, que vinha sendo muito “testada”. Porém, sem nunca ter sido rompida de forma tão decisiva, conforme pode ser observado na figura 1. Esse rompimento foi o gatilho para as chamadas “vendas técnicas” de participantes que operam através da análise gráfica, o que ajudou a tirar sustentação do mercado. O mercado futuro, sobretudo o contrato de out/10, tem tido tão pouca oscilação, que atualmente suas médias móveis de 30, 60 e 90 dias estão bastante próximas umas das outras. A média móvel mais longa, de 90 dias, está em praticamente no mesmo valor da média móvel mais curta, de 30 dias, em R$84,66/@, indicando uma falta de oscilação de preços bastante incomum nos mercados futuros. Essa pouca oscilação trouxe a volatilidade histórica de 30 dias anualizada do contrato de out/10 para a mínima do ano a 4,90%, um valor extremamente baixo. Apenas a título de curiosidade, essa mesma métrica de volatilidade é de 14,02% na soja, 10,84% no milho e 30,08% no café, em seus respectivos contratos mais líquidos negociados em bolsa. A volatilidade é um dos fatores que influenciam a precificação das opções de compra e de venda e, portanto, quanto menor a volatilidade, menor é o risco implícito de oscilações de preço abruptas no mercado, barateando assim o preço das opções. Essa é uma boa notícia para quem ainda não decidiu qual instrumento de gestão de risco de preço usar nesta entressafra. As últimas opções de venda negociadas para out/10 foram: nível R$85,00/@ = R$2,00/@; nível R$84,00/@ = R$1,66/@ e nível R$83,00/@ = R$1,30/@.
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