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Scot Consultoria

Mercado futuro na semana


Sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 - 10h07

Depois de fechar a última semana de janeiro em alta, com a média de 5 dias do índice ESALQ, que liquidou o contrato de jan-09 passando a R$83,60/@, a pressão no mercado físico (sobretudo nas praças do MS e MT) aumentou, fazendo com que as cotações recuassem. A queda no mercado físico, por sua vez, derrubou novamente as cotações do mercado futuro, com o contrato de fev-09 sendo negociado no dia 5/02 a R$80,60/@, portanto, precificando ainda uma queda de quase R$3,00/@ até o final do mês. É interessante notar que a oferta de boi e vaca está melhor fora de São Paulo. A disponibilidade de gado para abate dentro do Estado ainda é restrita. Esse fator é importante, pois o Índice ESALQ considera em sua metodologia de apuração apenas os negócios fechados no Estado de São Paulo, não sendo considerados, portanto, os negócios feitos por frigoríficos paulistas em outros Estados. Dessa forma, os diferenciais de preços entre São Paulo e os demais Estados, que já estavam bastante largos, estão crescendo ainda mais, demandando um maior conservadorismo na consideração do diferencial de base para pecuaristas de outros Estados que fazem hedge na BM&F. CONTRATOS DE MAIO E OUTUBRO Em relação ao mercado futuro, os contratos de maio e outubro estão nitidamente “andando de lado”, com alguma oscilação. Mas, até agora, respeitando bastante seu suporte e resistência, como pode ser observado nas figuras. Esses suportes e resistências são mais estreitos e mais nítidos no contrato de outubro, que já está oscilando há um bom tempo entre a máxima de R$83,00/@ e a mínima de R$80,50/@. No contrato de maio a ação tem se dado entre a mínima de R$75,50 e a máxima ao redor de R$78,50. Esse movimento “lateral” dos dois contratos também é evidenciado pelo IFR – Índice de Força Relativa -, que está em 45 nos dois contratos, ou seja, praticamente no meio da escala. Lembrando que um IFR acima de 80 é considerado sobrecomprado e, portanto, sem mais força para subir e um IFR abaixo de 20 é dito sobrevendido e, portanto, com menos força para cair. A boa notícia é que, pelo menos agora no começo de fevereiro, o volume de negociações aumentou e o mercado futuro voltou a ganhar força, com aumentos dos contratos em aberto em praticamente todos os pregões do mês. Há ainda muitas incertezas no ar e o mercado pode ainda ficar certo tempo “andando de lado” até novos acontecimentos ditarem seu rumo, porém esses limites mínimos e máximos nos dois contratos estão se mostrando muito importantes. Um rompimento consistente em qualquer dos limites nos daria uma boa dica de qual rumo o mercado irá tomar, pelo menos no curto prazo.
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