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Scot Consultoria

Boi do Brasil registra uma das maiores valorizações em 2008


Sexta-feira, 29 de agosto de 2008 - 11h21

O mercado do boi gordo, no Brasil, está andando de lado (veja mais na página 1). Além do movimento de alta ter perdido força, a cotação da moeda norte-americana voltou a firmar, ajudando na estabilização dos preços em dólares. Dessa forma, o boi do Brasil passou a valer menos do que o do Uruguai, ou seja, deixou de ser o mais “caro” do MERCOSUL. No entanto, ao longo do ano, continua entre os que têm registrado as maiores valorizações, atrás somente (e justamente) do boi uruguaio. Veja na tabela 1. Em síntese, ao longo do período analisado, o boi do Uruguai se valorizou em 76%, seguido pelo Brasil (São Paulo), com 36%, Paraguai (22%), Irlanda (12%), Estados Unidos (10%) e Argentina (8%). Na Austrália houve queda de 1%. Veja que, entre os principais participantes (players) do mercado mundial de carne bovina, o Brasil ocupa posição intermediária, em termos de preços do boi. São três cotações mais baixas - Argentina, Austrália e Paraguai - e três cotações mais altas - Uruguai, Estados Unidos e Europa/Irlanda. Vale destacar a “arrancada” uruguaia este ano. Partiu de um preço próximo ao da Argentina para, em 8 meses, deixá-los bem para trás, ultrapassando ainda a Austrália, o Paraguai e o Brasil. O boi do Brasil vinha se aproximando rápido das cotações mais altas, ou seja, da Europa e Estados Unidos. Frigoríficos apontavam que alguns cortes norte-americanos já chegavam com preços mais competitivos na Rússia. É interessante, portanto, manter certa distância. Mas o ideal seria que isso acontecesse principalmente em função de um movimento de câmbio (valorização da moeda nacional), e não através de um enfraquecimento do movimento de recuperação dos preços do boi em reais. Os custos de produção seguem em alta. E a valorização da arroba ao longo dos últimos 2 anos, ainda não foi suficiente para compensar as perdas durante a crise de 2002-2006.
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