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Scot Consultoria

Preço médio melhor, mas queda no volume e faturamento das exportações de couros


Quinta-feira, 4 de agosto de 2011 - 13h49

Mercado do couro verde estável devido à oferta curta. A demanda e exportações não estão favoráveis. O que tem segurado as cotações são os abates em ritmo lento. O cenário internacional tem afetado fortemente as exportações. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de couros em julho somaram US$148,7 milhões, recuo de 11,5% em relação ao mês anterior. Na comparação com julho de 2010, o montante foi 3,3% maior. Foram exportadas 22,6 mil toneladas, a menor quantidade desde março de 2009. O volume foi 17,5% inferior ao de junho e 15,7% menor que no mesmo mês do ano passado. Na figura 1 estão os volumes e receitas mensais com as exportações do setor. O preço médio das peles foi US$6,58/kg. Valor 7,3% maior que em junho e 22,5% superior ao de julho de 2010. As compras europeias em ritmo lento colaboram com a queda do volume. Como o couro exportado para o continente é de menor valor, um menor volume com este destino acaba aumentando o preço médio das exportações gerais. Um cenário de câmbio apreciado como o atual, dificultando as exportações, poderia ser visto por um olhar mais otimista como algo positivo para a indústria de calçados, que teria mais matéria prima disponível. Nem neste aspecto pode-se dizer que o dólar desvalorizado é positivo. O mesmo dólar que dificulta as exportações de couros, facilita a importação de calçados, que concorrem fortemente com o produto nacional. SEBO Mercado do sebo com demanda fraca. A oferta curta não impediu recuo nas cotações. O produto é negociado por R$1,80/kg no Brasil Central. Tanto o setor de higiene e limpeza como o de biodiesel seguem sem ímpeto nas compras.
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