Não houve alterações no mercado do couro verde. A oferta de peles segue curta, mas a pressão por preços mais altos perdeu força.
Existem tentativas de imposição de preços menores por parte dos curtumes, ainda sem sucesso.
O patamar atual do câmbio, com o dólar próximo de R$1,50, tem atrapalhado a situação dos exportadores.
Em dólares, o preço do couro verde está 59,3% maior que em julho de 2010.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o preço médio do couro exportado em junho foi US$6,13/kg, 24,6% maior que no mesmo período de 2010.
No mesmo intervalo o couro verde de primeira linha no Brasil Central, em dólares, subiu 52,1%. A margem de comercialização de quem exporta está menor.
Veja na figura 1 a evolução dos preços, em dólares, do couro verde de primeira linha no Brasil Central e do couro exportado.
Existe também a oferta de peles modesta, que gera ociosidade na indústria e pressiona os custos por peça produzida.
SEBO
Mercado de sebo sem mudanças.
Apesar de a oferta estar curta devido à pequena disponibilidade de animais terminados, não há pressão de alta.
A demanda também está fraca, o que deixa o mercado sem movimentação expressiva.
O setor de higiene pessoal e limpeza segue estocado e com aquisições em ritmo lento.
Na produção de biodiesel o sebo também não tem sido demandado.
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