Mercado do couro verde sem alterações. Demanda e oferta ajustadas, sem pressão nas cotações.
Com o recuo do boi gordo nas últimas semanas, a relação entre o preço de venda do couro verde (considerando uma pele de 45kg no Brasil Central) e o boi gordo (16,5@ em São Paulo) aumentou.
A receita com a venda do couro verde está próxima das máximas observadas desde a recuperação dos preços do couro em 2009.
Atualmente, a venda da pele cobre 4,8% do valor pago pelo boi gordo. A maior relação desde 2009 ocorreu no início de maio, 4,9%.
SEBO
Após esboçar reação na última semana, devido à demanda boa e oferta curta, o mercado do sebo perdeu o viés de alta.
Por hora, o mercado segue calmo, com o sebo no Brasil Central negociado por R$1,75/kg, livre de imposto.
As temperaturas mais baixas devem diminuir a demanda do setor de higiene pessoal e limpeza, cujas compras já não vinham grandes.
No setor de biodiesel, com os dias mais frios surge a necessidade de se misturar óleo de soja ao sebo, para evitar a cristalização. Com isto, a demanda pela gordura animal fica menor, em relação a períodos de uso isolado.
Para as próximas semanas a expectativa é de diminuição na oferta de animais, antes da saída de um volume mais expressivo de animais de confinamento, que ocorre a partir de agosto. Isto se contrapõe à demanda modesta e deixa o mercado sem tendência clara.
A venda de 18kg de sebo no Brasil Central paga hoje 2,0% do valor de um boi gordo em São Paulo.
A média desde 2009 é de 1,9%.
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