Não houve alterações no mercado do couro verde. Os negócios ocorrem por R$1,70/kg para o produto de primeira linha no Brasil Central.
Do lado da demanda, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de calçados e couro nas duas primeiras semanas de maio faturaram, na média diária, US$15,86 milhões. Valor 1,5% menor que a média de abril. Em relação a maio de 2010 o desempenho foi 16,4% melhor.
SEBO
O mercado de sebo está estável.
A demanda fraca tem superado o efeito de uma oferta moderada, deixando as cotações frouxas.
A demanda das indústrias de higiene pessoal e limpeza está fraca e o setor tem estoques.
As temperaturas mais baixas contribuem para a menor demanda neste segmento.
As fábricas de biodiesel estão com demanda razoável. Existe a expectativa quanto ao 22º leilão de biodiesel da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que ocorrerá entre os dias 24 e 26 deste mês.
Com base na distribuição dos abates mensais, estimou-se a produção de sebo nos últimos cinco anos. Na figura 1 estão as produções médias de cada mês, no período.
A linha espessa se refere à evolução mensal do preço do sebo nos últimos cinco anos.
A queda dos preços a partir de maio é causada pela maior produção de sebo, associada à queda das temperaturas, o que gera menor demanda no setor de higiene e limpeza.
A valorização, que normalmente ocorre a partir de agosto, é influenciada pela retomada da demanda, com as temperaturas mais altas.
Deve-se lembrar que existem outros fatores alterando o mercado.
Considerando a conjuntura atual e a movimentação ocorrida nos últimos anos, não estão descartados novos recuos para o sebo.
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>