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Scot Consultoria

Relação entre derivados e o boi gordo


Sexta-feira, 15 de abril de 2011 - 15h15

Existe pressão dos frigoríficos por valores maiores para as peles. O preço de referência para o couro verde de primeira linha no Brasil Central permanece em R$1,70/kg. O couro verde subiu 26% desde o início do ano. Enquanto isto, entre janeiro e março o preço médio do couro exportado oscilou pouco, US$5,12/kg em janeiro, US$5,23kg em fevereiro e US$5,13/kg em março. O repasse dos reajustes da matéria prima ao couro exportado não está ocorrendo, o que dificulta a vida dos curtumes. Os frigoríficos, com a receita das vendas de carne modestas, procuram melhorar a receita com os derivados. Na figura 1 estão as relações entre a venda do couro verde e do sebo proveniente de um bovino e o valor de compra de um boi gordo de 16,5@ em São Paulo, desde 2009. No início de 2009 a receita com a venda de uma pele de 45kg gerava receita equivalente a 2,25% do valor de um boi gordo de 16,5@. Em dezembro daquele ano esta relação atingiu o maior valor do período, 4,8%, após a valorização do couro no segundo semestre de 2009 (189% em seis meses). Atualmente esta relação está em 4,5%, ante 3,6% no início do ano. SEBO Mercado do sebo estável. O produto é negociado por R$1,85/kg no Brasil Central, livre de imposto. Os maiores valores desta relação também ocorreram em dezembro de 2009, em 2,5%. Atualmente a venda de 20kg de sebo equivale a 2,2% do custo de aquisição de um boi gordo de 16,5@ em São Paulo.
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