A oferta de peles está curta, o que gera disputa pela matéria prima. A demanda está firme. Este cenário gerou um ajuste na cotação. O couro verde de primeira linha no Brasil Central está cotado em R$1,50/kg.
Acima deste valor há forte resistência dos curtumes, uma vez que o repasse ao produto final está difícil.
As exportações de couros em fevereiro somaram US$161,7 milhões. Este valor é 23,5% superior ao do mesmo mês de 2010. Comparando aos resultados de janeiro, o valor é 14,6% maior.
A receita foi a maior desde junho de 2010, quando foram embarcados US$168,7 milhões.
Em fevereiro foram exportadas 30,9 mil toneladas, 9,3% mais que em fevereiro do ano passado. Em relação a janeiro, o resultado foi 12,2% maior.
O preço médio dos couros exportados foi US$5,23/kg, 12,9% mais que no mesmo período do ano passado e 2,1% acima do valor de janeiro.
SEBO
A oferta de sebo está pequena, mas a demanda acalmou, o que segurou as altas nas cotações.
Em R$2,00/kg, o sebo diferido no Brasil Central encontrou um patamar de resistência contra novas altas.
As indústrias de higiene pessoal e limpeza estão mais comedidas nas compras, para não manterem grandes estoques, considerando a produção menor nos próximos dias, devido ao carnaval.
No setor de biodiesel, a colheita da soja e a diminuição nos preços da oleaginosa impuseram concorrência maior com o sebo na fabricação de biodiesel.
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