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Scot Consultoria

Exportações de couros em setembro


Quinta-feira, 7 de outubro de 2010 - 14h29

O preço do couro verde está estável. No Brasil Central o preço referência está em R$1,35/kg e o mercado está calmo. Em relação às exportações, o desempenho em setembro ficou aquém do esperado. A receita com os embarques nesse mês foi de US$127,7 milhões. Valor 17,5% inferior ao de agosto e 20,6% maior em relação ao mesmo mês de 2009. O resultado das exportações em setembro foi o segundo pior em 2010, ficando atrás apenas de janeiro último, de US$104,4 milhões. Foram embarcadas 23,6 mil toneladas em couros, volume 16,0% menor que o de agosto e 19,2% inferior ao do setembro de 2009. Foi o pior volume desde fevereiro de 2009, quando foram vendidas 21,6 mil toneladas. O preço médio dos couros exportados em setembro foi US$5,42/kg, 1,8% menor que em agosto. Em relação a setembro de 2009, o valor foi 49,3% maior, o que explica a queda de volume, mas incremento de receita nesse período. Um dos fatores que atuam contra as exportações é o real valorizado. Desde antes da crise de outubro de 2008 o dólar não se encontrava em patamar tão baixo. Fica a expectativa de como o câmbio se comportará com o aumento do IOF (imposto sobre operações financeiras) sobre os investimentos estrangeiros. O agronegócio sofre com o câmbio. As taxas de juros brasileiras, altas, têm como objetivo conter a inflação, como medida paliativa à falta de infraestrutura que, por si só, já atrapalha o setor. Esta mesma taxa de juros alta é atrativa aos investimentos estrangeiros, que fazem o chamado carry trade (captar recursos fora do país a taxas baixas e investir aqui), que traz dólares, desvaloriza a moeda americana e atrapalha as exportações. SEBO O mercado do sebo está firme. A demanda do setor de higiene pessoal e limpeza é crescente, com a recuperação do marasmo dos últimos meses. Com o aumento nas vendas para o setor de higiene e o setor de biodiesel com demanda firme, a tendência de alta faz com que algumas empresas estoquem o produto, o que acaba por aumentar a demanda e impor mais pressão. Do lado da oferta, têm-se os abates em volume reduzido, com pouca disponibilidade de bois, e conseqüente queda na oferta de sebo.
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