O preço do couro verde no Brasil Central está estável em R$1,40/kg.
A oferta de peles está enxuta devido aos abates em ritmo lento.
Por outro lado, as exportações de couros esfriaram um pouco no último mês, devido à sazonalidade, com menor embarque para a União Européia.
O couro verde no Brasil Central está 7,7% mais caro que no início do ano. O boi gordo teve valorização de 12,2%.
Com a maior valorização do boi gordo, a relação entre o preço de venda do couro verde e o valor de compra do boi gordo diminuiu, mas pouco. De 4,65% no início do ano, para 4,47% atualmente.
Hoje a venda de uma pele de 45kg afere receita de R$63,00 ao frigorífico, ante R$58,50 no início do ano.
SEBO
O mercado do sebo no Brasil Central, apesar da oferta enxuta, segue estável.
A indústria de biodiesel segue com boa demanda.
Por outro lado, o setor de higiene e limpeza ainda não recuperou as vendas e trabalha com estoques, o que limita a demanda do derivado.
As expectativas do setor de higiene e limpeza para os próximos meses são de melhora nas vendas, com o aumento da temperatura.
A relação entre a venda do sebo e o preço do boi gordo diminuiu mais que a do couro verde.
No início do ano, a venda de 18kg de sebo gerava receita de R$27,70, com o derivado cotado em R$1,54.
Com a queda na demanda e desvalorização do sebo, hoje a venda do produto (18kg) gera R$22,15 de receita, ou 1,6% do valor de um boi gordo de 16,5@.
No início do ano esta relação era de 2,2% do valor de um boi gordo. Na época o sebo valia 24,4% mais que hoje.
Com a recuperação da demanda do setor de higiene, a tendência é que as cotações ganhem firmeza.
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>